UNIVERSIDADE DE UBERABA
CARLOS CÉSAR
DANILO SILVA
LEONARDO RICARDO
LORENA AMÁBILE
MARINA BRAGINE
PATRÍCIA VANNUCCI
TEORIA DA CONTINGÊNCIA
UBERABA - MG
2009
CARLOS CÉSAR
DANILO SILVA
LEONARDO RICARDO
LORENA AMÁBILE
MARINA BRAGINE
PATRÍCIA VANNUCCI
TEORIA DA CONTINGÊNCIA
Trabalho apresentado à Universidade de Uberaba como parte das exigências à conclusão da disciplina de Fundamentos de Administração e Marketing do 2º semestre do curso de Comunicação Social.
UBERABA - MG
2009
1. INTRODUÇÃO: O QUE DIZ A TEORIA DA CONTINGÊNCIA?
A Teoria da Contingência diz que situações adversas exigem práticas diferentes e manda que sejam usadas as teorias comportamentais, tradicionais e de sistemas juntas ou não, para que os problemas da organização sejam resolvidos.
Esta teoria contribui notavelmente para a organização de uma empresa. Ela identifica importantes variáveis no processo de estruturação, destacando o ambiente onde uma organização está inserida, a tecnologia utilizada na empresa e o tamanho da mesma.
2. CONTRIBUIÇÕES PARA A TEORIA DA CONTINGÊNCIA
Todos os estudiosos que, com suas pesquisas, definiram a Teoria da Contingência, concordam com a afirmação de que não existe um único modo melhor de se estruturar uma empresa. Apesar de cada um ter se focado em determinadas características de uma organização, as teorias que formularam acabam sendo semelhantes, pois seguem a mesma linha de raciocínio, a que a organização depende do ambiente, do tamanho e da tecnologia empregada.
Duas teorias administrativas contribuíram bastante para o surgimento da Teoria da Contingência. Foram elas a Teoria Neo-Behaviorista, que diz que a eficácia de um sistema organizacional deve-se à capacidade da empresa de responder ao meio onde está envolvida, e a Teoria de Sistemas, que diz que a organização é um sistema dependente do meio em que se insere e de seus subsistemas.
Joan Woodward contribuiu para a Teoria da Contingência ao considerar a tecnologia como um fator importante para a estrutura e os processos organizacionais. Definiu três sistemas de produção diferentes: o unitário e de pequenos lotes, o de grande quantidade e produção em massa e o de processo contínuo.
Charles Perrow expandiu os estudos de Woodward, chamando a atenção para duas dimensões até então deixadas de lado: a variabilidade, ou seja, a quantidade de casos excepcionais e a extensão dos possíveis problemas, e a análise da tecnologia, referente à medida do desmembramento das atividades e resolução de problemas através de procedimentos de rotina.
Tom Burns e George M. Stalker definiram duas estruturas para uma organização: mecanística, que funciona como uma máquina, eficaz, com objetivos e metas; e orgânicas, pela procura da satisfação e desenvolvimento do potencial das pessoas.
Paul Lawrence e Jay Lorsch pesquisaram a relação entre o confronto entre as estruturas complexas das organizações e as condições do ambiente.
Alfred D. Chandler relacionou a teoria do “se-então”, que diz que “se” as condições do ambiente são umas, “então” as ações da empresa devem ser tais.
Na Universidade de Aston, foram desenvolvidos estudos que concluíram que organizações maiores são mais divididas, têm mais problemas, são mais burocráticas, formalizadas, têm muitas especializações, padronizações e centralização.
3. ÊNFASE NO AMBIENTE
A principal marca da Teoria da Contingência é o ambiente. É considerado ambiente tudo o que envolve externamente a empresa.
O ambiente pode ser desmembrado em contextos, que podem ser legal, político, tecnológico, econômico, cultural, demográfico, ecológico, relacionado às entidades reguladoras, clientes-usuários, competidores, etc.
Tudo o que acontece no ambiente tem algum tipo de influência dentro da organização. Como o ambiente é um território de intensa mutabilidade, então as empresas devem adquirir um caráter adaptativo. Segundo a Teoria da Contingência, tudo depende, tudo é relativo.
4. LIMITAÇÕES DA TEORIA DA CONTINGÊNCIA
Da Teoria da Contingência podem ser apontadas algumas falhas, como a dificuldade de uma empresa em modificar sua estrutura a curto prazo, a possível existência de dois ou mais fatores contingenciais que implicam em mudanças diferentes na estrutura organizacional, as consequências advindas de uma mudança de estrutura, entre várias outras.
5. CONCLUSÃO
A Teoria da Contingência mostra importantes aspectos acerca de como uma empresa deve estruturar-se. O tamanho, a tecnologia e o ambiente são os pilares principais desta teoria administrativa.
O ambiente talvez seja o mais abrangente dos fatores estudados pela Teoria da Contingência. Ele tem bastante influência em como a estrutura de uma organização deve apresentar-se.
Como toda regra, a Teoria da Contingência tem suas exceções, mas que, apesar de bastante razoáveis, não são motivo suficiente para que a teoria seja abandonada. A melhor saída é utilizar seus bons aspectos em conjuntos com outras teorias e práticas administrativas para que se alcancem os melhores resultados.
REFERÊNCIAS
CHIAVENATO, Idalberto. Teoria Geral da Administração. 2 ed. São Paulo: McGraw-Hill do Brasil, 1979. Vol. 1. 451 p.
SILVA, Reinaldo Oliveira da. Teorias da Administração. São Paulo: Thomson Learning, 2004. 523 p.
Teorias da administração
Abordagem humanística
É a terceira fase das teorias da administração que teve seu início no século XX. Nela a concentração de esforços está no indivíduo e não na produção e nas tarefas, ou seja, procura valorizar o ser humano em si e não só sua produção e lucro que gera para a empresa.
Essa fase pode ser dividida em duas escolas ou teorias:
1- A Escola das Relações Humanas
Essa escola teve início com Kurt Lewin e Elton Mayo que tratou as relações de trabalho de uma maneira mais democrática e livre. Essa escola ou teoria surgiu em oposição e omissão à Escola Clássica que valorizava a empresa dentro de uma organização formal e estruturada e possuía funções como: técnicas, comerciais, financeiras, contábeis e administrativas, sem se preocupar com o bem estar do empregado.
Seus conceitos são a psicologia e sociologia industrial, ou seja, focar nos incentivos sociais, na motivação, na espontaneidade, nas dinâmicas de grupo e na comunicação, dando lugar ao administrador humanista e atentar aos aspectos sociais e psicológicos das empresas.
Essa Teoria incluía planos como incentivo social e simbólico embasado no homo social,
já que para os humanistas o homem precisa de recompensas sociais para satisfazer suas necessidades psicológicas que são mais importantes do que as necessidades monetárias.
Ouve certo descrétido por parte das pessoas, pois a teoria omitia valores importantes
como recompensas salariais, e também por encobrir as lógicas clássicas do empresário que visa aumentar seus lucros e a do empregado que busca aumentar seu salário.
Considera-se a Escola das Relações Humanas com uma reação ao trabalho programado, o controle hierárquico, e especialização excessiva da mão-de-obra, características do taylorismo. Visto que o trabalho em larga escala bloqueia o crescimento individual e o desenvolvimento pessoal, tornando os empregados desmotivados, desvalorizados em suas capacidades humanas, e gerando diminuição da qualidade do trabalho, competição destrutiva e greves na empresa.
A Escola das Relações Humanas contribuiu para a criação de grupos sociais motivados e administradores preocupados com a satisfação de cada empregado com seu trabalho.
2- Teoria Comportamental ou Escola do Comportamento Organizacional
Foi criada em 1947 com a publicação do livro “O comportamento Administrativo” de Herbert A. Simon, onde ele descreve a teoria das decisões. Segundo ele as empresas são como sistemas de decisões onde as pessoas sentem, decidem e somente depois é que agem e, portanto as decisões são mais importantes do que a execução da decisão tomada.
A abordagem comportamental desenvolve a administração e potencializa as motivações pessoais dos indivíduos pertencentes às organizações e diminui as diferenças e choques entre os objetivos dos administradores e dos funcionários que participam dos processos de trabalho.
O Desenvolvimento Organizacional nasce dentro da Abordagem Comportamental para criar estratégias de mudanças organizadas e planejadas a fim de otimizar a eficiência das empresas sem deixar de lado as questões comportamentais.
No esquema abaixo é traçada uma síntese das Teorias das Relações Humanas:
Fonte: CHIAVENATO, Idalberto. Introdução à teoria geral da Administração. São Paulo. Makron Books, 1998. p208 apud CHIAVENATO, Idalberto. Administração: Teoria Processo e Prática. São Paulo. Makron Books.
A teoria de abordagem humanística tem como objetivo dentro das Teorias da Administração valorizar o indivíduo, suas particularidades, seus conhecimentos e necessidades a fim de melhorar a dinâmica da empresa e estabelecer um vínculo mais humano na relação administrador empregado.
UNIVERSIDADE DE UBERABA
FUNDAMENTOS DA ADMINISTRAÇÃO E MARKETING
TEORIAS DA ADMINISTRAÇÃO
3ª TEORIA
TEORIA HUMANISTA
A Escola das Relações Humanas
e
Escola do Comportamento organizacional
ps:os outros ainda não peguei
ate mais
obrigado e volte sempre
Washis